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FAQ Carretera Austral, Chile: tudo o que você precisa saber antes de embarcar

  • Foto do escritor: Latitude 51
    Latitude 51
  • 13 de jun.
  • 3 min de leitura

Está pensando em encarar a Carretera Austral, Chile, com a Latitude 51? Essa é uma das viagens mais selvagens e transformadoras que você pode fazer na América do Sul. Mas a gente sabe que antes de colocar a mochila nas costas, surgem muitas dúvidas: é puxado? Precisa de experiência? O que levar? E o frio?


Reunimos aqui as perguntas mais frequentes que recebemos, com respostas diretas, práticas e no nosso estilo Latitude: sem frescura, mas com seriedade.



Quando é a melhor época para fazer o roteiro?

De novembro a março, com clima mais estável, menos chuva e dias longos.É o verão patagônico, mas isso não quer dizer que fará calor: os ventos são constantes e o frio sempre dá as caras.


Qual é o nível de dificuldade da Carretera Austral?

É um roteiro intermediário. Alguns dias têm trekkings longos (como os 20 km da trilha Lagunas Altas), com acúmulo de subidas, terrenos irregulares e peso da mochila de ataque. Mas com preparo básico e espírito de aventura, você encara tranquilo. Se você já faz trilhas de fim de semana ou pratica atividades físicas com frequência, está pronto.


O que levar na mochila?

Essa é uma jornada em áreas remotas, então estar bem equipado faz diferença. Veja alguns dos itens essenciais:

  • Mochila de ataque (20-30L)

  • Botas ou tênis de trekking já amaciados

  • Casaco corta-vento e segunda pele térmica

  • Camisetas de secagem rápida

  • Touca, luvas e gorro (sim, mesmo no verão)

  • Protetor solar e labial

  • Garrafa ou bolsa d’água (mín. 1,5L)

  • Bastões de caminhada (recomendados)

  • Lanches rápidos (castanhas, barrinhas)

  • Remédios de uso pessoal

Dica Latitude: leve roupas que sequem rápido — você pode pegar garoa e vento no mesmo dia.


A Carretera Austral é segura?

Sim. A região de Aysén é uma das mais seguras e isoladas do Chile. Além disso, toda a logística é feita por nós, com motoristas experientes, hospedagens reservadas e apoio constante da equipe.


Tem sinal de celular?

Quase não. Durante a maior parte do roteiro, não há sinal de internet nem celular. E é justamente isso que torna essa experiência ainda mais potente: desconexão total pra reconectar com o essencial.


Onde dormimos?

Ficamos em cabanas de madeira, hospedagens familiares simples e muito confortáveis. Nos vilarejos mais isolados, o charme está na autenticidade da vida local — você dorme em lugares cercados de montanhas, rios glaciares e silêncio.


Curiosidades de cada ponto de parada

  • Capillas de Mármol: essas cavernas esculpidas pelo tempo no Lago General Carrera já foram palco de casamentos! A luz azul dentro delas é surreal.

  • Parque Nacional Patagônia: essa área era uma antiga fazenda de ovelhas. Doug Tompkins, fundador da The North Face, comprou e transformou em parque.

  • Vale Lunar (PN Jeinimeni): um cenário formado por erosão glacial e vento, que lembra a superfície da Lua. Há pinturas rupestres próximas ao local.

  • Río Baker: é o rio mais volumoso do Chile e tem cor azul turquesa intensa, por conta das geleiras que o alimentam.

  • Trilha Lagunas Altas: o nome não é à toa — são lagoas a mais de 1.000 metros, com vista panorâmica para os picos nevados da Patagônia.


E se o tempo mudar?

Muda. E rápido. A Patagônia é imprevisível. Chove, venta, faz sol — às vezes tudo no mesmo dia.Por isso, nossa programação é flexível: podemos adaptar trilhas ou horários sempre que necessário. A prioridade é a segurança.


Esse roteiro é para mim?

Se você:

  • Busca paisagens selvagens e pouco exploradas

  • Gosta de contato real com a natureza

  • Curte trilhas e quer uma experiência fora do comum

  • Está disposto a abrir mão do conforto extremo por uma vivência intensa

… então sim. Esse roteiro é pra você.


Quer fazer parte dessa experiência?

A gente cuida da logística, da segurança e dos detalhes. Você vem com a disposição e a mochila.

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